sexta-feira, 26 de setembro de 2014

TOP 10 Personagens Femininas GAMES




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No mundo dos jogos, a identificação dos jogadores com os avatares é essencial. Num meio que até há pouco tempo era considerado um hobby para adolescentes inseguros com pouco jeito para socializar, não é por acaso que os personagens masculinos têm mais destaque. Felizmente, a indústria vai acordando aos poucos para a realidade: há cada vez mais raparigas a jogar, e a adolescência vai ficando lá atrás. Carisma, beleza, inteligência, humor… Algumas assustam, outras deslumbram, mas todas estas personagens têm histórias para contar.


10 – Faith – Mirror’s Edge (DICE – PS3 – 2008)


Mirror’s Edge é um jogo que fascina quer pela jogabilidade refrescante, quer pela estética que ainda hoje impressiona. A capacidade da DICE gerir os recursos do motor de jogo com escolhas inteligentes é de louvar, assim como terem escolhido Faith como personagem principal. Inspirada na actriz Lucy Liu, é pelos seus olhos que percorremos os caminhos menos convencionais de uma cidade futurista. O facto da experiência ser na primeira pessoa não diminui o poder da personagem. Pelo contrário, faz-nos acreditar que somos mesmo uma runner atlética com queda para o parkour. Este é daqueles casos em que uma sequela seria bem-vinda.



9 – Bayonetta – Bayonetta (Platinum Games – PS3 – 2009)


Já houve muitas tentativas para criar o ultimate sex symbol num jogo. Mas onde outros falharam, a Platinum Games chega ao pódio ao levar o conceito aos limites do bom gosto. Senão vejamos: Uma bruxa centenária cuja roupa de latex se transforma em cabelo, que por sua vez é usado para invocar demónios? E que pisca o olho ao jogador enquanto leva o chupa-chupa à boca? O adolescente em nós não consegue resistir, nem tão pouco qualquer pessoa que goste de acção furiosa e politicamente incorrecta. Quem não acha que isto também é feminismo podia experimentar sair mais à noite.




8 – Alma – F.E.A.R. (Monolith Productions – PC – 2005)

Podemos agradecer ao Japão por ter trazido para o mainstream o fenómeno das crianças assustadoras, mas se no cinema a rainha é Samara do The Ring, a honra nos jogos cabe a Alma Wade. Ao longo dos 3 jogos da saga, vamos descobrindo cada vez mais sobre ela, e vamos ficando cada vez mais…íntimos. Alma vai crescendo, e o nosso medo cresce com ela. Obrigado Monolith Productions, por algumas noites sem dormir.




7 – Shodan – System Shock 2 (Irrational Games/ Looking Glass Studios – PC – 1999)


Não é de todo a primeira inteligência artificial a revoltar-se contra os seus criadores, mas é uma das mais carismáticas. Apresentada pela primeira vez ao mundo no primeiro System Shock, é à segunda tentativa que Shodan entra definitivamente para a galeria dos vilões mais infames de sempre. A Valve estava com atenção, e criou anos mais tarde GLaDOS, mas nada substitui a presença opressora de Shodan nos corredores da nave Von Braun. O quê? Um computador não tem género? Não percamos tempo com pormenores.



6 – Jill Valentine – Resident Evil (Capcom – Playstation – 1996)


Resident Evil é um dos jogos mais influentes de todos os tempos. Se hoje em dia os zombies são omnipresentes na cultura popular, não tenham dúvidas que tiveram um empurrãozinho da Capcom. Sim, e do Romero também. Uma das duas personagens à escolha do jogador, é com Jill Valentine que preferimos explorar a tal mansão de Racoon City. Inteligente, bonita e cheia de recursos, Jill Valentine tornou-se um ícone da saga e para os gamers em geral. Quem não gostaria de a conhecer?



5 – Tifa Lockhart – Final Fantasy VII (Squaresoft – 1997 – Playstation)


Provavavelmente o jogo mais famoso da saga Final Fantasy, o sétimo capítulo apresentou-nos a Cloud e ao triângulo amoroso completado por Tifa Lockhart e Aerith Gainsborough. A julgar pelas milhares de cosplayers que já encarnaram Tifa, não temos dúvidas sobre quem é a preferida do público. Sensual sem ser excessiva, intempestiva sem ser inconsequente, Tifa é uma das personagens mais icónicas dos RPG e dos jogos de vídeo em geral.



4 – Chun Li – Street Fighter II (Capcom – Arcades – 1991)


Quem acha que as mulheres não sabem andar à batatada nunca enfrentou Chun Li no seu melhor. A primeira personagem feminina num jogo de luta é também uma das melhores. Entre a menina e a mulher, Chun Li agarra-nos pelos colarinhos e não deixa ninguém indiferente. Rápida, feroz e movida por um sentimento de justiça, é difícil não simpatizar com a sua história de vingança. Para o Bison de Raul Julia, o dia em que ele matou o pai de Chun Li pode ter sido apenas mais uma terça-feira, mas marcou o início de uma lenda dos jogos de vídeo.



3 – Ms. Pacman (General Computer Corporation/ Midway – Arcades – 1981)


O terceiro lugar do pódio é ocupado pelo primeiro transexual da história dos videojogos: Ms. Pacman! Animada pelo sucesso de Pacman, a Midway queria urgentemente uma sequela, e foi em boa altura que lhes foi apresentada uma adaptação com uma personagem chamado Crazy Otto. A Midway aproveitou a oportunidade, mas queria tornar o jogo ainda mais apelativo para as mulheres. Um laçarote e um batom bastaram para transformar Otto em Ms. Pacman. O resto é história: a máquina de arcade made in America mais vendida de sempre!



2 – Samus Aran – Metroid (Nintendo – NES – 1986)


O final de Metroid contém não só um dos twists mais famosos da história dos jogos de vídeo, como também um dos primeiros. Após horas de jogo com o protagonista dentro de um fato espacial, descobrimos que afinal somos uma mulher! A ideia é clara: não importa quem somos, todos podemos ser heróis. Enquanto hino à igualdade, estávamos inclinados para escolher Samus como a mais importante personagem feminina da história dos videojogos. Mas afinal… havia outra.




1 – Lara Croft – Tomb Raider (Core Design – Playstation – 1996)


É impossível fugir. Qualquer tentativa de sabotar a atribuição do primeiro lugar do pódio a Lara Croft seria pura desonestidade. Nenhuma outra mulher fez tanto pelo meio dos jogos de vídeo. Nenhuma outra o levou tão longe, até às capas das revistas, aos telejornais, às mãos de pessoas que nunca tinham agarrado num comando de uma consola. Sex symbol para os homens, Girl Power para as mulheres, sinónimo de aventura para todos. O mais irónico é que num meio dominado pelo Japão e pelos Estados Unidos, Lara Croft é… Inglesa. Boa, Toby Gard.

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